quinta-feira, dezembro 15, 2011

Exposição "Grandes histórias de quem tem o que dizer"


PARA QUEM ESTIVER EM CURITIBA
NESTE SÁBADO 17 DEZ 2011
Exposição
"Grandes histórias de quem tem o que dizer"


As fotografias foram realizadas por Alexandre Mazzo para o jornal Gazeta do Povo. 
Tive o prazer de ser uma das entrevistadas e modelo-performer para as fotografias.


Estão todos convidados
Curitiba, MON, 10:30h
Torre da Fotografia


segunda-feira, novembro 07, 2011

Jardim de Luxemburgo, Paris




Jardim de Luxemburgo, Paris
05 outubro 2011
Foto por Graziela Diez

Angela Magalhães, Karen Debértolis, Graziela Diez, Lili Almeida, 
Fernanda Magalhães, Fábio Júdice e Henrique Codato










domingo, setembro 25, 2011

© Foto de Alexandre Mazzo/ Gazeta do Povo. 


A fotógrafa Fernanda Magalhães é uma das convidadas para expor na Maison Européenne de la Photographie em Paris




Fernanda Magalhães expõe em Paris a  partir de outubro

Fotógrafa londrinense participa de exposição no Maison Européenne de la Photographie, uma das mais respeitadas instituições dedicadas à fotografia na Europa

A fotógrafa londrinense Fernanda Magalhães irá participar no próximo dia 4 de outubro na Maison Européenne de la Photographie – MEP, em Paris, França, da abertura da exposição "Fernanda Magalhães, Rogério Reis e Edu Simões – Trois photographes de FotoRio". A exposição que contará com vinte e três trabalhos da série “A Representação da Mulher Gorda Nua na Fotografia” prossegue até o dia 8 de janeiro de 2012.
O convite para integrar este seleto grupo de fotógrafos na exposição em Paris foi feito pelo curador brasileiro Milton Guran, que é o curador geral do FotoRio – um dos mais relevantes eventos de fotografia no Brasil – o qual conjuntamente com o Diretor da Maison Européenne de la Photographie, Jean-Luc Monterosso estabeleceram uma parceria entre o evento brasileiro e a instituição francesa.
De acordo com o curador do FotoRio , Milton Guran, em entrevista à Revista Veja Rio, a artista Fernanda Magalhães é precursora do trabalho de auto representação na fotografia brasileira. Fernanda usa a imagem de si mesma e de suas iguais para, em momento pioneiro, defender o direito de ser diferente em uma sociedade marcada pelo culto do corpo harmonioso e sedutor. Ela faz a fotografia dialogar com letras e formas em colagens livres que ultrapassam o documental para criar documentos que convidam o observador a encarar o diferente como igual”, destaca Guran em texto que acompanha a exposição na Maison Européenne de la Photographie

A Maison

A Maison Européenne de la Photographie é considerada um dos espaços mais importantes dedicados à exposição, divulgação e preservação da fotografia contemporânea.  A instituição detém hoje um dos maiores acervos de fotografias contemporânea no mundo, constituído de mais de vinte mil obras de fotógrafos do século XX e XXI especialmente da produção datada a partir da década de 1950. O acervo reúne a produção fotográfica jornalística, artística, de moda e documental. A coleção é composta por tiragens originais e cópias vintage. O acervo conta ainda com uma importante coleção de livros sobre fotografia e filmes de e sobre fotografia.
A Maison foi inaugurada em 1996 e funciona em um prédio do século XVIII no centro histórico de Paris. Desde a sua inauguração o espaço já realizou 150 exposições e recebeu mais de um milhão e quinhentos mil visitantes.

A série de Fernanda Magalhães

Os trabalhos selecionados pelos curadores fazem parte da série “A Representação da Mulher Gorda Nua na Fotografia”, que tem se destacado internacionalmente sendo que integrou entre 2003 a 2008 a itinerância da exposição Mapas Abiertos – Fotografia Latinoamericana 1991-2002, organizada pelo espanhol Allejandro Castelotte, percorrendo países da Europa, América do Norte e América Latina.
Estas obras estiveram expostas recentemente no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, durante a exposição “Eu me desdobro em muitos – a autorrepresentação na fotografia contemporânea”, entre 30 de maio a 10 de julho de 2011, dentro da programação do FotoRio 2011.
Fernanda Magalhães também é professora da Universidade estadual de Londrina no cursos de Artes Visuais e Design Gráfico. Seus trabalhos integram as coleções do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, do Museu da Fotografia de Curitiba e do Museu de Arte de Londrina, além do acervo do colecionador de fotografia brasileiro Joaquim Paiva e da galerista Tuca Nissel da Galeria de Arte Ybakatu de Curitiba.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Programação de Lançamentos
21 setembro, quarta-feira, 19h
Universidade Estadual de Londrina UEL
Sala de Eventos do CCH Centro de Letras e Ciências Humanas
Rodovia Celso Garcia Cid | Pr 445 Km 380 | Campus Universitário
Londrina, PR
23 sexta-feira, 16h
Biblioteca Municipal de Londrina
Avenida Rio de Janeiro, 413
Londrina, PR
24 setembro, sábado, 17h
Restaurante Dona Menina
Rua Guararapes, 177
Londrina, PR

Edição fac-similar comentada do livro “Eulália Neutra”, do jornalista londrinense Antonio Vilela de Magalhães e do escritor paulista Arnaldo de Magalhães Di Giácomo será lançada este mês em Londrina
Muitas são as histórias que rondam a produção de um livro. Registrar estas histórias é também resgatar a memória de um tempo e de seus personagens. A edição fac-similar comentada do livro “Eulália Neutra”, escrito pelo jornalista londrinense Antônio Vilela de Magalhães e pelo escritor paulista Arnaldo Magalhães Di Giácomo, patrocinada pela PROMIC, com lançamentos marcados a partir do dia 21 de setembro, tem este objetivo. O livro trata-se de um poema longo escrito a quatro mãos, em 1952, quando os dois autores moravam em São Paulo. Além do poema, o livro conta com ilustrações feitas pelo artista plástico Darcy Penteado. A tiragem da edição é de 2 mil exemplares.
Projeto coordenado por Terezinha Lima Vilela de Magalhães, viúva de Vilela, e organizado pela fotógrafa londrinense Fernanda Magalhães, filha do autor, a edição refaz trajetória de produção da obra através de texto assinado pelo escritor paulista Hernani Donato, amigo dos autores, e também de texto de apresentação do poeta e crítico londrinense Marcos Losnak, que contextualiza a obra inserida na literatura brasileira dos anos 50. O livro conta ainda com fotografias da época que foram reproduzidas dos álbuns do acervo da família de Antônio Vilela de Magalhães e cartas trocadas entre os amigos e Vilela. O livro teve coordenação editorial da escritora Karen Debértolis e o projeto gráfico foi da empresa Visualitá.
Antônio Vilela de Magalhães era jornalista e uma personalidade atuante na cidade de Londrina. Trabalhou no jornal Folha de Londrina, sendo responsável por muito anos pela coluna Ronda pela Cidade, foi correspondente do jornal O Estado de São Paulo, produziu os jornais Newsy e Sequência, além de criar o Boletim Notícia da Assessoria de Relações Universitárias (ARU), atual COM, da Universidade Estadual de Londrina. 
O livro
Eulália Neutra, que consiste em um poema homônimo longo, foi publicado originalmente em 1952 por meio de impressão artesanal com tiragem de 25 exemplares. De autoria de Vilela e Di Giácomo, o poema tinha previsão para ser publicado em uma revista a qual seria organizada pelo grupo de amigos que morava e frequentava a casa da Rua Pelotas, 64, no centro de São Paulo.
A república que pertencia à Vilela, que trabalhava à época na Editora Melhoramentos, reunia com constância jovens artista e jornalistas. Segundo Donato, como a revista não se concretizou, o dinheiro arrecadado para produzi-la foi revertido na edição do livro. O artista plástico Darcy Penteado, ficou responsável pelas ilustrações, capas e arte do livro.
De acordo com Marcos Losnak , no período em que o livro  “Eulália Neutra” foi publicado, a literatura brasileira vivia o florescimento da Terceira Geração do Modernismo, conhecida como Geração de 45, em que a prosa passava a adquirir um tom mais intimista de caráter psicológico, temática regionalista dava lugar ao aprimoramento da linguagem, como nos textos de João Guimarães Rosa, e na poesia, o apuro formal tornava-se extremamente acentuado.
Antonio Vilela e Arnaldo Magalhães estavam atentos a todo esse processo da literatura brasileira, mas por uma questão preferencial adotaram o tom poético da Primeira Geração do Modernismo na estrutura da “Eulália Neutra”. A liberdade formal e o humor irônico do poema podem ser remetidos às mesmas características das criações em verso de Oswald de Andrade e Manoel Bandeira”, comenta Losnak na apresentação do livro.
O livro original foi distribuído entre os amigos e integrou, ao longo de anos, a estante da casa da família Vilela de Magalhães. “Eu sempre folheava este livro que era uma lembrança muito forte do meu pai. Com o passar do tempo, a vontade de recontar esta história ficou mais presente e, então, resolvi organizar a edição fac-similar”, comenta Fernanda Magalhães, “é também uma forma de resgatar a história de Londrina pois meu pai foi uma personalidade importante e atuante na cidade”.

Biografias dos autores e do ilustrador

Antonio Vilela de Magalhães
Nasceu em 30 de maio de 1925, em Santo Antônio da Platina, interior do Paraná. Na década de 50, transferiu-se para São Paulo, onde cursou a Escola de Arte Dramática (EAD) e trabalhou na Editora Melhoramentos. De volta ao Paraná, em Londrina, foi correspondente do jornal O Estado de São Paulo e jornalista da Folha de Londrina, assinando a coluna “Ronda pela Cidade”; editou os jornais Newsy e Sequência e trabalhou na Assessoria de Relações Universitárias, da Universidade Estadual de Londrina, onde criou o Boletim Notícia, órgão oficial da instituição. Montou a Livraria Alfa e, juntamente com Roberto Koln, criou o Grupo Permanente de Teatro (GPT), atuando em várias montagens, como os monólogos "O Homem com a flor na boca" de Luigi Pirandello, e "Dos malefícios do tabaco" de Anton Tchekov. Faleceu em 17 de setembro de 1985.
Arnaldo Magalhães de Giácomo
Nasceu em 26 de janeiro de 1928, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Transferiu-se para a capital paulista, onde se formou em Filosofia e foi professor de Língua Portuguesa e História do Brasil. Trabalhou na Editora Melhoramentos editando publicações para o público juvenil. O livro “Villa-Lobos: a alma sonora do Brasil” rendeu-lhe o prêmio Jabuti na categoria Literatura Infantil, em 1960. Após sua morte em 20 de maio de 1977, foi sagrado membro da Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil.
Darcy Penteado
Artista plástico de referência no cenário brasileiro das artes visuais, nasceu em São Roque, interior de São Paulo, em 1926. Também atuou como cenógrafo e figurinista. Estreou no teatro em 1952 produzindo máscaras para a peça “Antígona”, de Sófocles, dirigida por Adolfo Celi no Teatro de Brasileiro de Comédia, em São Paulo. Trabalhou com nomes expressivos do teatro nacional, como Antunes Filho e Antonio Abujamra. Entre os textos que escreveu, destacam-se a peça “A Engrenagem” e a novela “A Meta”. Faleceu em 2 de dezembro de 1987.

sexta-feira, agosto 26, 2011

do jardim
castanheira água toquinhos  bosque  reflexos  verde  azul folhas galhos luzes sombras vermelhos prata transparencias
VEJO

terça-feira, agosto 23, 2011

do jardim de papirus, bananeiras, castanheira

sexta-feira, agosto 19, 2011


Fotografia, esta linguagem que nos afeta por todos os significados, sentidos, percepções; 
visíveis e invisíveis, 
em dobras, em redes, em transcendência.
Homenagem a FOTOGRAFIA em seu dia,
comemorado mundialmente no 19 de agosto
por Fernanda Magalhães 

quinta-feira, agosto 18, 2011


"sombras reflexos luzes cores contrastes formas presenças"
por fermagalha

sábado, julho 30, 2011







FotoRio 2011
Exposição "Eu me desdobro em muitos - a autorrepresentação na fotografia contemporânea"
Centro cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro, maio e julho de 2011
Fotografias por Fernanda Magalhães

sexta-feira, julho 01, 2011


FotoRio2011

Livro de Fernanda Magalhães é destaque na programação de evento de fotografia
A fotógrafa e artista londrinense Fernanda Magalhães lança seu livro Corpo Re-Construção Ação Ritual Performance, na próxima terça feira (5 de julho), às 18h30, na Livraria Folha Seca (Rua do Ouvidor 37/ (21) 25077175), no Rio de Janeiro. Antes do lançamento, às 17h, ela participa de visita guiada na exposição "Eu me desdobro em muitos - A autorepresentação na fotografia contemporânea", no Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Primeiro de Março, 66/(21)38082007), da qual ela participa. Os dois eventos integram a programação do FotoRio 2011 – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro (http://www.fotorio.fot.br/2011/).
O trabalho de Fernanda Magalhães tem ganho destaque na exposição dentro da programação do FotoRio 2011. O curador do evento, o fotógrafo e pesquisador Milton Guran, afirmou à Veja Rio que a fotógrafa é a precursora no Brasil da produção de trabalhos em autorepresentação na área da fotografia.
Livro - O livro é resultado da tese de doutorado desenvolvido na Unicamp (Campinas, SP) entre 2003 a 2008.“O projeto surgiu a partir da minha experiência com uma grave doença e da constatação que sempre precisamos do outro para nos reconstruir. E desta relação vital com o outro, os outros/outras surgiu o trabalho que é essencialmente um trabalho coletivo, com muitos coletivos já que a proposta aconteceu com grupos diversos”, revela Fernanda Magalhães.
O livro contém um memorial da artista em que ela faz um percurso pelas séries de trabalhos que levaram à tese, além dos registros das performances com fotografias, desenhos e textos realizados pelos participantes da ação e pela própria artista.
A autora explica que seu trabalho nasceu das lembranças de sua infância com o pai, o jornalista Antonio Vilela de Magalhães e também de dois trabalhos desenvolvidos em 2002 - Impressões da Memória e A Expressão Fotográfica e os Cegos. Os desdobramentos desses trabalhos e de sua memória de infância resultaram na proposição da série. Segundo ela, uma expansão de seus trabalhos anteriores.
Em um trecho do livro, a autora diz: “O trabalho emerge como possibilidade de sobrevivência através da arte, numa ideia de que as relações podem trazer força e amor, possibilitando vida e expansão. Arte e vida conectadas. A força da ação se estabelece através das relações com o outro que atua na expansão do trabalho”.
Juntamente com o livro, o site http://www.fernandamagalhaes.com.br/ faz parte do projeto como parte multiplicadora do trabalho, “como linhas de fuga, conexões rizomáticas que permitem outros desdobramentos, novas expansões, para além de minhas atuações. O livro e o site pretendem possibilitar estas atuações para além do meu corpo”.

Impressões da história, Impressões da Memória
A autora conta que a gênese do trabalho remonta das lembranças de sua infância. “Meu pai chegava exausto do trabalho e nós (eu e minha irmã) queríamos sua atenção. Ele então nos dava canetas e falava para desenharmos em suas costas. Quando ele adormecia, com o calor e o suor do seu corpo, os desenhos eram transferidos para os lençóis e observávamos isto ao amanhecer. Esta é uma imagem linda de minha infância”, relembra.
A partir dessa vivência nasceu o Impressões da Memória, um projeto de construção de poemas visuais em parceria com a jornalista e escritora Karen Debértolis. “O projeto nos trouxe, a partir da perspectiva das relações corporais, as construções de novas/outras linguagens em nossos trabalhos. O trabalho atua no campo da performance através de um momento performático mas não público, realizado de forma íntima e que se revela na exposição dos resultados do trabalho”. 
Na mesma época a dupla também desenvolvia o Projeto A Expressão Fotográfica e os Cegos, que propiciou a perspectiva de ampliação das sensações, como as vistas táteis. “Desta relação de contato com os corpos, a relação tátil do corpo com o mundo, estas perspectivas de nossas outras percepções além da percepção visual tão valorizada hoje. Destas imagens que podem surgir a partir das relações do corpo com o mundo, através das sensações corporais”, pondera a autora.
O livro foi viabilizado através de recursos do PROMIC e está à venda no valor de R$ 40,00.

Contatos:
Fernanda Magalhães – (43) 99415930/ 33390530 – e-mail: fermagalha@gmail.com
Rodrigo Ferrari (Livraria Folha Seca) – (21) 25077175 – e-mail: rodrigo@livrariafolhaseca.com.br

quinta-feira, junho 09, 2011

amigos queridos, RJ junho 2011
foto por fermagalha

segunda-feira, maio 30, 2011

Hoje é um dia especial, dia do aniversário de meu querido pai, ele completaria 86 anos. Este ano comemoro abrindo uma exposição no RJ.



quinta-feira, maio 26, 2011

Fotógrafa londrinense participa de exposição com artistas internacionais no Rio de Janeiro
Mostra no CCBB insere Fernanda Magalhães no cenário internacional da fotografia ao lado de nomes como Robert Mapplethorpe, Cindy Sherman e Orlan
A  fotógrafa, artista e professora do curso de Arte Visual da Universidade Estadual de Londrina, Fernanda Magalhães, participa no próximo dia 30 de maio, às 19h, da abertura da exposição Eu me desdobro em muitos – a autorrepresentação na fotografia contemporânea, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. A exposição é o primeiro evento oficial da programação do FOTORIO 2011 - Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro. A mostra poderá ser visitada de 31 de maio a 10 de julho, no CCB-RJ (Rua Primeiro de Março, 66, 1° andar - (21)3808-2020). A entrada é franca.
Inédita e exclusiva, a exposição é fruto da parceria entre o FOTORIO 2011 e a MEP - Maison Européenne de la Photographie, de Paris, e resultado de um trabalho de pesquisa dos curadores Joana Mazza e Milton Guran em vários países e em diferentes eventos, ao longo dos últimos dois anos.  Eu me desdobro em muitos – a autorrepresentação na fotografia contemporânea apresenta 69 obras físicas de sete artistas brasileiros e 14 estrangeiros, dentre os mais importantes autores da vanguarda da fotografia no campo da arte contemporânea no mundo.
Para complementar a exposição, o CCBB vai promover o Encontros com o autor que se trata de uma série de visitas guiadas nas quais os artistas e curadores estarão circulando e comentando as obras com o público. As visitas, em que Fernanda Magalhães também estará presente, serão nos dias 1º, 2, 3 e 4 de junho, de 17h às 19h, que contará com a presença dos curadores Milton Guran e Joana Mazza e artistas.

Panorama internacional - Fernanda participará da exposição em meio ao trabalho de artistas como a americana Cindy Sherman, a performer francesa Orlan, o francês Martial Cherrier, a argentina Tatiana Parcero e os americanos Robert Mapplethorpe e Duane Michals. São apenas cinco artistas brasileiros presentes na mostra. Além de Fernanda, também estão no seleto grupo Sofia Borges, Luiza Burlamaqui, Helenbar e Alisson Gothz. Complementam a mostra uma seleção de cinco vídeos curtos e interativos, com curadoria de Jean-Luc Monterosso, Diretor da MEP, e ainda a instalação “Estereoscopia” do carioca André Parente.
A artista londrinense irá expor quatro trabalhos da série “A Representação da Mulher Gorda Nua na Fotografia” que circulou por várias mostras no Brasil, Europa, América Latina e Estados Unidos desde 1997. Entre 2004 e 2008, através do projeto  “Mapas Abiertos – Fotografia Latino Americana 1991-2002” que teve curadoria do espanhol Alejandro Castelotte, a fotógrafa participou de uma coletiva de oito artistas latino-americanos e do Caribe que itinerou por mais de uma dezena de  cidades européias e da América Latina.
O foco da exposição Eu me desdobro em muitos – a autorrepresentação na fotografia contemporânea é o retrato a partir de uma discussão do ponto de vista da arte contemporânea. “Neste sentido”, contam os curadores “a autorrepresentação coloca-se como uma síntese da tradição do autorretrato da pintura com as modalidades de expressão surgidas ao longo do século passado, como a body art e a performance. A fotografia e o vídeo têm sido instrumento fundamental para a apresentação destes corpos-objetos”, afirmam os curadores.

Outros projetos – Fernanda Magalhães também está entre as artistas que integram o projeto Pesquisas Artísticas Presentes, do coletivo de arte carioca Projeto Subsolo,  que foi lançado na Casa França – Brasil, também no Rio de Janeiro, no último sábado, 21 de maio. Trata-se de um site (http://www.pap.art.br) que congrega artistas brasileiros consagrados convidados e outros nomes de indicados por estes artistas.
Cada artista convidado terá uma página com informações biográficas, sobre os trabalhos desenvolvidos, links e imagens. Além da disponibilização de um vídeo editado contendo os debates do evento Pesquisas Artísticas Presentes dos quais  participaram durante um evento realizado em 2008 no Museu da República no Rio de Janeiro. Os jovens artistas, que foram indicados para participar do projeto, produziram um vídeo autoral que será disponibilizado em suas respectivas páginas também.
De acordo com as coordenadoras do projeto Subsolo, a ideia é que o site seja um local virtual que se disponibilize a produção artística brasileira contemporânea. Participam do projeto como convidados, além de Fernanda Magalhães, os artistas: Cadu, Elaine Tedesco, Elisa de Magalhães, Entorno, João Modé, Laranjas, Marilá Dardot, Raquel Stolf e Thiago Rocha Pitta. A indicada por Fernanda Magalhães para o projeto foi a fotógrafa londrinense Karina Rampazzo.
Contatos:
Fernanda Magalhães : (43)99415930


Mais informações sobre o FotoRIO 2011:
O QUE É O FOTORIO?
O FotoRioEncontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro  tem como objetivo valorizar a fotografia como bem cultural, dando visibilidade aos grandes acervos e coleções públicas e privadas e à produção fotográfica contemporânea brasileira e estrangeira, através de exposições, projeções e intervenções urbanas, cursos, seminários, oficinas, mesas-redondas, palestras e conferências. A intenção é destacar, através de um evento de porte internacional, a importância da fotografia na comunicação e na vida social contemporânea. O evento é bienal, acontecendo nos meses de maio, junho e julho desde 2003. Em 2011 realiza sua quarta edição. Tem curadoria de Milton Guran e Joana Mazza.

No plano internacional, o FotoRio já nasceu integrado ao Festival da Luz, rede criada por fotógrafos, colecionadores e estudiosos da fotografia em todo o mundo. Atualmente, o Festival da Luz conta com dezenas de eventos espalhados pelas principais cidades do mundo, entre as quais Mois de la Photo (Paris - França), Fotofest (Houston - USA), Encuentros Abiertos de Fotografia (Buenos Aires - Argentina), PhotoEspaña (Madrid - Espanha), Fotoseptiembre (México) e Fototage Herten (Colônia – Alemanha).

Sobre os artistas que participam da exposição Eu me desdobro em muitos – a autorrepresentação na fotografia contemporânea”:
Cindy Sherman (EUA)- Apesar de fazer retratos de si própria, não podemos dizer que Sherman faça auto-retratos. Muito pelo contrário, ela cria personagens, brinca com arquétipos, com o cinema. Assim deixou sua marca como uma das mais expressivas artistas do final do século 20.
Gerardo Montiel Klint (México)- Designer, artista e fotógrafo. Constrói provocativas cenas que por um lado remetem a solidão e por outro a performance. Personagem performático de suas imagens. Sua obra constantemente se remete a pintura (o barroco de Vermeer ou Pieter Brueguel, as fotografias de Cindy Sherman e Manuel Álvarez Bravo) e está em inúmeras coleções: Kiyosato Museum of Photographic Arts (Japão), Museum of Fine Arts (Houston), Museo de Arte Contemporáneo de Huesca (Espanha) e Centro de la Imagen (México).
Robert Mapplethorpe- Nasceu em 1946 e faleceu em 1989 em Nova Iorque.
Gilbert & Georg (Itália e Inglaterra)- Dupla que adotou o slogan “arte para todos” passou em pouco tempo a ser reconhecida pelo grande público, produzindo imagens sempre impecáveis sobre os mais variados temas, mas tendo como principal fonte de inspiração a região onde moravam, o London’s East End, que funcionava como um microcosmo.
Martial Cherrier (França)- Campeão francês de fisiculturismo em 1997, seu trabalho artístico é pautado por uma pesquisa auto-irônica sobre a transformação do próprio corpo por meio de anabolizantes, exercícios físicos e alimentação regrada. Com a série Fly or Die, substitui o corpo de uma borboleta pelo seu e as asas do inseto por bulas de anabolizantes, comparando a metamorfose do inseto à do fisiculturista. A crítica pela busca desenfreada de uma beleza apolínea e padronizada, idealizada pela sociedade contemporânea, se materializa em obras que nunca dispensam o humor e a ironia.
ORLAN (França – EUA)- Influenciada pela obra de Duchamp e pelas correntes revolucionárias do Maio de 68, ORLAN trabalha performances blasfêmicas onde o seu corpo encarna e molda diferentes personagens. Por conta de uma gravidez extra-uterina fez com que fosse operada de emergência, filmou e enviou de imediato para o Centro de Arte Contemporânea de Lion para ser exibida, numa performance quase em simultâneo. Agora ORLAN passa a esculpir na sua própria carne, agindo impiedosamente sobre ela através de operações plásticas. Não seriam operações normalizadas feitas à porta fechada, mas sim sob a forma de performance mediática e ensaiada onde se mistura música, literatura, dança, fotografia e vídeo.
Pierre et Gilles (França)- A dupla produz imagens extremamente elaboradas onde cada detalhe é minuciosamente cuidado, desde o figurino, composição, retoques a moldura. Trabalhando com auto-retratos e inúmeros retratos de celebridades, eles abordam temas diversos como cultura popular, cultura gay, pornô, religião.
Tatiana Parcero (México – Argentina)- Sua obra começou com biografia e rituais pessoais do dia a dia, explorando sensações e emoções, que, mesmo sendo íntimos ou individuais, são incluídos em uma esfera mais ampla do feminino e do humano. Mexicana, vive e trabalha em Buenos Aires. Sua obra está presente em diversas coleções como Museum of Fine Arts (Houston, EUA), Museo de Arte Moderno (México), Fundación de Arte Caja Burgos (Espanha) e Museu de Arte Moderna (Buenos Aires).
Alisson Gothz- Artista e performer paulista, Alisson é um exemplo de como obra e artista estão interligados no conceito e na forma. Suas “produções” para sair na noite de São Paulo são registradas em imagens e todas estas transformações são postadas na internet, de forma que quem não viu ao vivo tem a oportunidade de conferir quase on-line. Ele utiliza diversos canais na rede como Fotolog, Flickr, Facebook ou mesmo através do próprio site.
André Parente- Artista multimídia, pesquisador, Doutor em Cinema pela Universidade de Paris VIII, onde estudou sob a orientação do filósofo Gilles Deleuze, professor da Escola de Comunicação da UFRJ onde fundou o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-imagem) e autor de diversos livros. Na sua obra o próprio corpo é objeto, testemunha e agente das ações e performances artísticas. Como meio utiliza o vídeo e a fotografia, muitas vezes interativa, como é o caso do “Estereoscopia”, apresentado nesta seleção.
Fernanda Magalhães- Artista, fotógrafa, performer, doutora em Artes pela UNICAMP e professora da Universidade Estadual de Londrina. Trabalha há mais de 18 anos sobre as questões do corpo, tendo como fio condutor as ditaduras sobre o corpo contemporâneo. Tendo partido de sua própria experiência desenvolveu uma série de auto-retratos utilizando fotografia, colagem, recortes e montagens construídas com suas produções, as lembranças do dia a dia, texos e outras imagens pesquisadas pela artista.
Helenbar- Artista, designer e professora da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ, a carioca Helena Barros, e seu alter-ego virtual Helenbar, elabora sofisticadas imagens utilizando recursos contemporâneos como câmera digital e photoshop, entretanto com visível referência à pintura, tendo como inspirações desde o movimento Pré-Raphaelita, o Barroco as pinups do ilustrador Vargas. Seus auto-retratos ganharam o mundo através da internet e hoje seu site pessoal é o maior instrumento de exposição.
Luiza Burlamaqui- A jovem artista carioca é formada pela UERJ, tendo estudado no London Institute of Art e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Suas obras abordam a poética do feminino, sendo a própria autora objeto desta poética em diversos ensaios.
Rodrigo Braga- Nascido em Manaus, é graduado em Artes Plásticas pela UFPE, em 2002. Em 2004 foi contemplado com bolsa de pesquisa no 45º Salão de Artes de Pernambuco, realizando a série “Fantasia de Compensação”, que apresentamos nesta mostra. Entre 2005 e 2007 foi gerente de artes visuais da Prefeitura de Recife, onde coordenou o “SPA das Artes”. A trajetória de Rodrigo Braga se confunde com as discussões mais acaloradas em torno das mutações biogenéticas possibilitadas pela revolução tecnológica, criando um cyborg dotado de pulsões caninas a partir do seu próprio corpo.
 Sofia Borges- Artista visual no campo da fotografia, Bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Sua pesquisa fotográfica já rendeu diversos prêmios e vem sendo mostrada em inúmeras exposições coletivas e individuais. Foi selecionada pelo programa Rumos Itaú Cultural, recebeu destaque pela Bolsa Iberê Camargo e ganhou o Prêmio Porto Seguro de Fotografia. Em 2010, foi indicada ao “Paul Huf Award”, em Amsterdam. Atualmente vive e trabalha entre São Paulo e Ibiúna e é representada comercialmente pela
galeria Virgílio, em São Paulo.
Bjorn Sterri- Nasceu em1960. Vive e trabalha em Oslo.
Duane Michals- Nasceu em 1932 na Pensilvânia. Vive e trabalha em Nova Iorque.
Philippe Perrin- Naceu em 1964 em La Tronche (França). Vive e trabalha em Nice.
Pierre Molinier- Nasceu em 1900 em Agen (França) e faleceu em 1976 em Bordeaux.